antigamente as meninas casavam-se aos catorze, se tivessem dezoito e ainda fossem solteiras já começava a ser perigoso. que depressa os pais se começassem a arranjar porque se não ali ficariam elas para sempre, em casa, sem ninguém, nem filhos nem homem que as cuidasse e protege-se.
essas meninas de catorze anos casavam-se com senhores de trinta, por vezes quarenta. antigamente as idades não importavam, nem tão pouco o amor.
questiono-me como é que hoje, numa era de primazia ao amar, nos importamos tanto com idades. pelos erros dos nossos aprendemos, mas no entanto, para quê corrigir o que nunca esteve errado?
normalmente quando não se consegue corrigir o que está errado, devido ao impulso doentio de ter de fazer alguma coisa que as pessoas têm, não conseguem cruzar os braços e não fazer nada, limitam-se a mudar o que podem, a mudar o que sabem certo.
ResponderEliminarquestiono-me porque é que não se consegue aceitar o facto de não podermos controlar assim tão bem aquilo que tanto ansiamos que seja perfeito, no dia em que deixarmos o ser humano viver através dos seus instintos, talvez provemos um bocado do verdadeiro sabor da vida. até lá, vamos sobreviver sem nunca aprender a amar o que quer seja, quem quer que seja, vamos amar aquele que ficar bem ao nosso lado para tirar a fotografia de família na altura do natal.
ResponderEliminarboa sorte a todos aqueles que se resignarem a viver assim, ou a tenta pelo menos.