17 de março de 2010

Cerveja Loira, da tua cor

Cerveja ácida, amarga, azeda.
Não sei se vens ou ficas, não sei se sou eu que dou o primeiro gole de espuma ou se outra grama o incómodo por mim.
Não sei se sou eu que a deixo morrer ou tu. Mas, cerveja amarga e azeda, ela é.
Vens. Não voltas. Como é que é suposto que eu saiba onde moras?
Não, também tu não serás diferente. Agora eu sei.
Sim, também tu és cerveja ácida, amarga, azeda. Em copo de príncipe quando fui pela primeira vez ao balcão. Mas só aí desse tamanho, só aí mesmo.
Já vi, és igual aos outros copos, garrafas, baldes, barris de cerveja rasca. Só prestas ao primeiro gole. (depois morres e deixas-me assim, sem mais e com água na boca)

1 comentário:

  1. escusado será dizer o que já sabes.

    mas a diferença sempre foi marcada por mim.
    Continuo fascinado com a tua escrita, quer queiras, quer não.

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amanhã talvez não