19 de março de 2010

És o meu único

Hoje senti a tua falta como nunca tinha sentido antes.
Doeu-me o peito. Uma dor forte. Uma angústia na carne.
Necessito de um abraço teu. Do calor quente do teu corpo. Dos teus sorrisos largos.
Dói-me a pele, dói-me os olhos, doem-me as mãos.
Fazes-me renascer. Devolves-me fulgor. Dás-me vontade e pedes tão pouco de volta. Não pedes nada.
Desejei-me contigo a ouvir uma música nossa. Uma qualquer que passasse a ser nossa só porque a queremos para nós. Só porque a achamos como nós.
Hoje senti-me frágil quando me vi sem ti. Queria correr e procurar-te de olhos fechados.
Agora sei que te encontro até cega. Agora sei que o teu cheiro me persegue.
Não, realmente nunca houve alguém como tu. Só tu, para que eu, mesmo de olhos fechados te sinta.
Doem-me os lábios. Sinto falta de sorrir para ti.

Vem dar-me um abraço. Tu prometeste. Eu vou esperar por ti, nem que seja de olhos fechados.

Para o dono das minhas palavras,
para o Mr. Literatura,
para o meu parceiro de teorias gastas,
para o meu companheiro de solidão,
para ti, Gustavo.

1 comentário:

  1. eu cumpro as minhas promessas. sempre.
    Sonhei contigo, era um enredo de lobos e fugas apressadas, numa escola montanhosa onde tu te encontravas com mais tanta gente no cimo de uma. Mal te vi, corri montanha a cima para te abraçar.
    A Tatiana voltou.(não te esqueceste)

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amanhã talvez não