A minha colega de quarto é de uma espécie rara. Olha-se e vê-se o que ela quer que se veja, olha-se e sente-se o que ela quer que se sinta.
A minha colega de quarto é então, uma espécie rara.
Ela fecha-se em copas para que os outros não a vejam, ela tapa-se com cobertores infindáveis e só deixa - quem quer, quando quer - entrar.
A minha colega de quarto é de uma espécie rara.
E todos os bonecos são, às suas mãos, aquilo que ela quer que eles sejam - bonecos.
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