15 de junho de 2011

acabei de acabar

quando acordei já era de dia, hoje. estava frio, estava calor. vesti a roupa que tinha planeado vestir - por não ter mais nenhuma em tua casa - e saí para apanhar o comboio.
sabes, a minha vida não pára só por estares nela, agora.
os trapos que visto continuam a ser os mesmos, não mudei de champô nem de escova de dentes, continuo a pentear o cabelo unicamente depois do banho, não deixei de fumar um cigarro de cada vez qpenso ue dou um trago num café. nem os dias passam mais rápido.
não mudaste assim tanto, sabes. os meses continuam lentos, e rápidos, depende das variàveis do tempo.

penso em comprar gravatas, ultimamente. de todas as cores, uma coleção delas. oferecia-te uma a uma de cada vez que me deitasse contigo e te deixasse penetrar-me. todas as vezes em que me deitasse contigo e não fizesses só te mostrava a gravata que tinhas perdido. (e a essa, nunca a terias pelas minhas mãos).
sonho com coisas estranhas, por estes tempos. com países diferentes mas iguais por dentro a este nosso, com o mesmo tipo de dores, o mesmo tipo de chagas, diferentes soluções e fins, só.

se algum dia te disserem que te amam, não acredites.
p.s. brindemos ao fim do teu fim.

                                                                                                                        com amor, pirâmide mágica

1 comentário:

  1. Nada muda, a vida continua a girar e por vezes não dás conta disso, até que algo que estava na tua cama todos os dias vai-se embora, e ai tudo que nunca mudou cai na realidade do ser verdadeiro ser. Concordo plenamente com a ultima frase. Eu já fui burra ao ponto de acreditar, toda a gente tem momentos desses,existe tantas maneiras para dizer que se ama. Ou se calhar não existe, cabe a cada cabeça decidir. Texto fantástico, sabes que a tua escrita rende-me por completo
    ( resposta ao comentário que me fizeste no blog =))P.s:Não é de longe uma ofensa, é um elogio sem dúvida alguma, a minha mão é mais rápida que o meu cérebro, acho que as teclas do pc ou recebem primeiro a informação do que a minha cabeça . Ao falar nunca digo tudo que penso e sinto, a escrever isso acontece, sempre. Por isso acaba por ser mais sincero e significativo. A cabeça um dia vai alcançá-las, sabe-se lá, amanhã talvez =) Ainda bem que gostaste tatiana…

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amanhã talvez não